Como tudo comecou um pouco da nossa trajetoria

Companhia de Dança de Rua Amapá B. Boys

Macapá Break

Tudo começou entre dois amigos Guinho bboy e Jhoni, conhecido na época como robô, que dançavam com o Sandro Solo, filho da Vereadora Helena Guerra, fundador do grupo Eletro Magnetos. Guinho conheceu Alex Guerra ex-líder do grupo Beat Street, que também era irmão de Sandro Solo e então convidou o seu irmão Didi e mais dois amigos, Adriano e o Élson que também aderiram à dança em 1990. O objetivo era inicialmente se apresentar nas festas do trem Desportivo Clube, nas praças e escolas. Então percebendo que alguns jovens seguindo o exemplo do trabalho desenvolvido, eles se conscientizaram de que com a dança e com a musica poderiam formar essa aproximação, iniciando uma conscientização quanto ao perigo do uso da droga, do fumo e do álcool. “Nasceu daí o nosso sentimento e o nosso pensamento de interagir junto com esses jovens” explica Guinho bboy.

Quatro anos depois, o grupo Beat Street entrou em decadência permanecendo apenas Guinho, Élson, Adriano e Didi. Anos mais tarde conheceram o Josiel fundador do grupo American Hip Hop, passaram então a dançar com esse nome por dois anos, mas o grupo se desfez. Apartir de 1998 vários nomes foram se definindo como: The Funk Dance, Tecno Beeat, Contra Mão, OS MCS. “Estávamos buscando uma identidade para o que fazíamos de alguma forma faltava alguma coisa para nós. Tínhamos o sucesso, mas só isso não nos satisfazia essa insatisfação foi suprida com a religiosidade. Foi assim que em 2002, com a presença do pastor Orivaldo, realizamos o I evento Hip Hop Gospel é o Show que rolou na quadra Poliesportiva do antigo CRDS, agora chamado de UEAP. Mudamos novamente o nome do grupo para SJC, esse nome, no entanto não chamava muito a atenção na hora das apresentações embora todos concordassem que era um bom nome, por isso em 2004, encontramos o nosso nome definitivo. Com o apoio da Igreja que viu no movimento Hip Hop a oportunidade de trabalhar o social, nascia naquele momento a Companhia de Dança de Rua Macapá Break”, lembra Guinho.

Atualmente o Macapá Break é a única companhia do movimento hip hop que esta regularizada com CNPJ e declarada Organização da Sociedade Civil de Interesse Publico, no âmbito do Estado do Amapá, entidade civil de direito privado, de âmbito comunitário, sem fins lucrativos, lei 1.066, projeto apresentado pelo Deputado Estadual Jorge Salomão e sancionado pelo Governador. Nodia 28/10/2006 Tivemos uma reunião ordinária no C.C.NC., e a pauta era o desligamento de alguns jovens da companhia, onde uma das causas foi o desentendimento de alguns com a diretoria, havia muita treta entre os alunos e então alguns resolveram sair da Cia, e formaram um novo grupo hoje chamado de Afro bboys, o qual Élson negão ajudou a fundar e o batizou de Afro bboys, nesse mesmo dia colocamos em pauta as novas mudanças que a cia iria projetar para o ano seguinte e sua metodologia de trabalho.

Trabalhamos com mais de 250 jovens em todo estado, envolvidos em oficinas, palestras, campeonatos, etc. que organizamos embora com dificuldades e o que queremos é oportunidade para mostrar que somos capazes de construirmos juntos uma sociedade mais justa e solidária.

Nossa maior dificuldade está relacionada ao espaço físico, pois não temos onde treinar e nos reunir, o único local disponível era o Centro de Convivência Nova Esperança, onde treinávamos a cerca de 10 anos, mas que agora por determinação superior fomos impedidos de ocupar o espaço a noite o único período de tempo que tinhamos para treinar.

No dia 05 novembro de 2007 o presidente da entidade Edivaldo Pinto Videira, Guinho bboy foi agraciado com o prêmio de destaque Cultural Popular, pela secretaria Estadual de Cultura (SECULT) em solenidade acontecida no Dia Nacional da Cultura, no Teatro da Bacabeiras.

Temos três projetos em andamento: No mês de maio Dança de Rua nas Escolas em Macapá, em julho Hip Hop Sem Fronteira no Oiapoque e São Jorge e em novembro Hip Hop no Meio do Mundo Festival Internacional na capital. Promovemos em abril a ação no Dia Global do Voluntariado Jovem e que em 2006 foi no arquipélago do Bailique e em 2007 no bairro de Nova Esperança em Macapá e Ilha de Santana em Santana.

Durante os 18 anos de existência tivemos a oportunidade de participar de vários eventos como: em 2004 e 2005 Mouv`La Ri em Caiena - Guiana Francesa representado pelo Guinho b. boy , em 2006 e 2007 Campeonato de Dança de Rua Amazon B. Boy em Belém do Pará, de 2004 a 2007 Batalha Amapá, em 2006 Campeonato Amador de Break Dance em Macapá, Batalha MCDA B.Boy’s em Santana, Ciranda Zumbi dos Palmares em Macapá, EXPOFEIRA em Macapá, Natal Cultural, Natal Solidário em Macapá, etc.

O Movimento Hip Hop é a união de 05 elementos: rap, dj. Grafit, dança de rua e o conhecimento. Não e apenas um movimento juvenil, mas também social e político, que visa trabalhar e resgatar a auto estima da juventude que se encontra ociosa. “Estamos nos centros, nas periferias, passado bons exemplos, mostrando a nossa arte e que todos podem ser vencedores, trabalhamos com igrejas, escolas, associações, centros comunitários, enfim, onde precisam do Macapá Break, com toda boa vontade, sempre estaremos lá” conclui Guinho. A companhia hoje e formada por Élson, Guinho, Didi, Adriano, Raquel,Jhon o poeta, Jhonatan o pokemon, Bruno, Alberto style, e bboy rRodrigo o cabelo, Iago, Laurena, Davi, Adriano II e Pr. Orivaldo.

Esta é a nossa agenda para 2008

· Campeonato de Dança de Rua nas Escolas:

30/março Escola Sagrado Coração no Buritizal

05/abril Escola Edgar Lino no Laguinho

27/abril Escola Carmelita do Carmo no Buritizal

11/maio Escola Lauro Chaves no Buritizal

17/maio SESI

· 19 e 20/abril Dia Global do Voluntariado Jovem no rio São Ti tos Afuá - Pa

• 03 a 06/julho III Hip Hop Sem Fronteira no Oiapoque e São Jorge (Guiana Francesa)
• 13 a 16/novembro Hip Hop no Meio do Mundo IV Festival Internacional em Macapá

Diretoria da Companhia Macapá Break: Élson Barbosa (tesoureiro), Pr. Orivaldo Santos (Coordenador de projeto e eventos), Raquel Batista (secretária), Edivaldo Videira (presidente) e Waldez Pinto (2° tesoureiro)